
Lembro-me dos finais de tardes que passamos juntos...
Nossos olhos brilhavam no declinar do sol
E cantavam as mais belas canções no silêncio das palavras
Falávamos, abraçávamos, silenciávamos...
Como se no silêncio descobríssemos mais um do outro
Faziamos bobagens à sombra das árvores
Deitados em bancos de praça
Enxergando o mundo de cabeça pra baixo
Como se ele fosse outro, que não pertencesse a nós
Como se ele fosse único, fosse só nosso
E poderíamos criá-lo e recriá-lo pela nossa vontade
Às vezes sorríamos com os olhos
E nos entendíamos pelo pulsar do coração
Perdendo a noção do tempo, horas se fora então...
Queríamos que o nosso tempo parasse
E nos negávamos a seguir o que queria o relógio
Que, como se nos odiasse, passava as horas à vontade
E exigia que a tarde nos deixasse e nos fossemos então...
Mas a noite se fazia linda, com a lua ou sem ela,
E os compromissos que nos esperavam
Que esperassem um pouco mais
Ou esperassem para sempre
Pois difícil era nos fazer seguir caminhos diferentes
(Não éramos mais os mesmos!)
E assim se foram fins de tardes e outras noites...
Passando para nós como segundos
E para os outros como horas
Trazendo aos outros conhecimentos supérfluos
Que no outro dia já tinham sido esquecidos
Trazendo a nós conhecimento inigualável
E lembranças que durarão pelo menos a eternidade...
( p.s: Texto iniciado na estação 4 e concluído no ônibus 33 >>> Meu Deus, eu tenho cada insight!!!)
2 comentários:
Etcha danado! que eu vou escrever um livro no circular! vc compra?! Ein?
hehehe
Mas óia!
Um abraço bem grande
Sem comentarios!!!
=*
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